Os seguidores de Jesus Cristo desde inicio de sua
historia na humanidade, isso tudo em pleno reinado do império romano até tempos
atuais, sempre sofreram perseguições, seja no âmbito religioso ou do poder
dominante de cada época distinta em si.
No ano de 1846, a Santíssima Virgem Maria, mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, é
vista chorando sobre uma pedra na montanha de La Salette. A bela senhora, como
é narrada pelos dois pequenos pastores Melânia e Maximino, os chamo-os com a
seguinte Frase: "Venham, Meus filhos; não tenham mêdo, aqui estou para
lhes contar grande nova". Assim percebemos á Bela Senhora, como que
repetindo as palavras do anjo Gabriel, em sua anunciação, lhes acalmando-os diante
do extraordinário que lhes acontecem.
Em suma Maria Santíssima nos falar que os "homens", devem voltar-se
para Deus.
Pode-se entender o voltar na ideia de retorno, porém entenderemos um voltar
aqui na ideia de deixar-se ser atraído, segundo nosso livre-arbítrio. Maria
exercer em La Salette o papel amoroso da Mãe que nos relembrar que nós somos preciosos
para Deus onipotente.
No ano de 120 DC, encontremos uma carta dirigida ao Homem chamado Diogneto,
ele que era pagão culto, buscava entender quem era essa "raça" nova
no meio da Humanidade. Mesmo sendo uma descrição antiga sobre os cristãos, de
certo podermos afirmar que continuarmos em nossaa tradição do deposito da fé. vejamos:
Exórdio
1. Excelentíssimo Diogneto, vejo que te interessas
em aprender a religião dos cristãos e que, muito sábia e cuidadosamente, te
informaste sobre eles: Qual é esse Deus no qual confiam e como o veneram, para
que todos eles desdenhem o mundo, desprezem a morte, e não considerem os deuses
que os gregos reconhecem, nem observem a crença dos judeus; que tipo de amor é
esse que eles têm uns para com os outros; e, finalmente, por que essa nova
estirpe ou gênero de vida apareceu agora e não antes. Aprovo esse teu desejo e
peço a Deus, o qual preside tanto o nosso falar como o nosso ouvir, que me
conceda dizer de tal modo que, ao escutar, te tornes melhor; e assim, ao
escutares, não se arrependa aquele que falou.[…]
Os cristãos não se distinguem dos demais homens, nem pela terra, nem
pela língua, nem pelos costumes. Nem, em parte alguma, habitam cidades
peculiares, nem usam alguma língua distinta, nem vivem uma vida de natureza
singular. Nem uma doutrina desta natureza deve a sua descoberta à invenção ou
conjectura de homens de espírito irrequieto, nem defendem, como alguns, uma
doutrina humana. Habitando cidades Gregas e Bárbaras, conforme coube em sorte a
cada um, e seguindo os usos e costumes das regiões, no vestuário, no regime
alimentar e no resto da vida, revelam unanimemente uma maravilhosa e paradoxal
constituição no seu regime de vida político-social. Habitam pátrias próprias,
mas como peregrinos: participam de tudo, como cidadãos, e tudo sofrem como
estrangeiros. Toda a terra estrangeira é para eles uma pátria e toda a pátria
uma terra estrangeira. Casam como todos e geram filhos, mas não abandonam à
violência os recém-nascidos. Servem-se da mesma mesa, mas não do mesmo leito. Encontram-se
na carne, mas não vivem segundo a carne. Moram na terra e são regidos pelo céu.
Obedecem às leis estabelecidas e superam as leis com as próprias vidas. Amam
todos e por todos são perseguidos. Não são reconhecidos, mas são condenados à
morte; são condenados à morte e ganham a vida. São pobres, mas enriquecem muita
gente; de tudo carecem, mas em tudo abundam. São desonrados, e nas desonras são
glorificados; injuriados, são também justificados. Insultados, bendizem;
ultrajados, prestam as devidas honras. Fazendo o bem, são punidos como maus;
fustigados, alegram-se, como se recebessem a vida. São hostilizados pelos
Judeus como estrangeiros; são perseguidos pelos Gregos, e os que os odeiam não
sabem dizer a causa do ódio. Numa palavra, o que a alma é no corpo, isso são os
cristãos no mundo. A alma está em todos os membros do corpo e os cristãos em
todas as cidades do mundo. A alma habita no corpo, não é, contudo, do corpo;
também os cristãos, se habitam no mundo, não são do mundo. A alma invisível
vela no corpo visível; Também os cristãos sabe-se que estão neste mundo, mas a
sua religião permanece invisível. A carne odeia a alma, e, apesar de não a ter
ofendido em nada, faz-lhe guerra, só porque se lhe opõe a que se entregue aos
prazeres; da mesma forma, o mundo odeia os cristãos que não lhe fazem nenhum
mal, porque se opõem aos seus prazeres. A alma ama a carne, que a odeia, e os
seus membros; Também os cristãos amam os que os odeiam. A alma está encerrada
no corpo, é todavia ela que sustém o corpo; Também os cristãos se encontram
retidos no mundo como em cárcere, mas são eles que sustêm o mundo. A alma
imortal habita numa tenda mortal; Também os cristãos habitam em tendas mortais,
esperando a incorrupção nos céus. Provada pela fome e pela sede, a alma vai-se
melhorando; também os cristãos, fustigados dia-a-dia, mais se vão
multiplicando. Deus pô-los numa tal situação, que lhes não é permitido
evadir-se. ( http://blog.cancaonova.com/hpv/da-carta-a-diogneto-sobre-os-primeiros-cristaos/)
Esse é o jeito do cristão do mundo, acredito que ainda somos assim. Ansiosos pela pátria definitiva.
Nossa Senhora de La salette, ainda em sua mensagem
narrada pelos pastores os fazem uma pergunta: "fazeis bem a
vossa oração, meus filhos", responderam-lhe "oh! não,
Senhora, não muito". A virgem Santíssima, não acusa; à virgem
Maria nos apontar a retomada de consciência de como está nossa
vida!
No final da narrativa os pequenos videntes dizem
que Maria lhes falou: "Pois bem, meus filhos, comunicai isto a
todo o meu povo". Diferente de nosso Senhor, Maria ao perdi
que comunique ao seu povo, aponta-nos assim que sua mensagem de voltarmos para
Deus é herança salvífica do mundo cristão. Acabamos de ler
na descrição da carta do ano de 120 DC, que os cristãos "Encontram-se na carne, mas não vivem segundo a carne. Moram na terra e
são regidos pelo céu".
Em La Salette na França, Nossa Senhora nos
relembrar que os Cristãos são regidos nesse mundo pelo próprio céu. Nossa
Senhora nos relembra que se voltarmos nossos corações para nossa raiz,
assegurada pela esposa de cristo na terra, o próprio céu nos atrairá para nossa
esperança da pátria eterna.
Maria nos aponta nossa historia de cristão, Maria
nos aponta a Esposa de cristo a Igreja católica
Romana, Maria nos aponta Cristo, raiz de nossa fé cristã, esperança de
salvação, Senhor que rege o céu e a terra.
Jhony Túlio, MS
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