É possível conciliar filosofia e pastoral?

Isso é um grande questionamento a se fazer, existe a possibilidade de conciliar filosofia com pastoral? Porém oque é filosofia e oque é a pastoral para os seminaristas.

A palavra filosofia tem o significado de amizade pela sabedoria; assim a filosofia indica um estado de espirito da pessoa, que se tem o desejo ao conhecimento, o estima, a procura e o respeito.

A experiência pastoral dos seminaristas segundo as diretrizes da CNBB deve ser planejada acompanhada e avaliada; a favorecer para os seminaristas o convívio fraterno com os leigos, o conhecimento melhor de suas aspirações e de suas atividades apostólicas e o conhecimento da capacidade de comunicação e relacionamento. Que para experiência pastoral, os seminaristas devem ser ajudados a conhecer a realidade das paróquias antes de exercer suas atividades pastorais: deve, ainda, ser orientado, educado e incentivado para melhor executá-las. Se dando a experiência pastoral desenvolver-se-á em equipe de dois seminaristas, em qualquer que seja o grau de experiência ou estudo, para facilitar o diálogo, a troca de experiência e o aprendizado.

A resposta para à pergunta antes feita não tem nada de complexo, pois ela pode ser resumida em apenas três letras, S-I-M; é possível conciliar a filosofia e a pastoral; pois a parte do momento que se entra na vida filosófica acadêmica, vida essa que em seus primórdios levou o homem a se questionar e possibilitou  também reconhecer que não somos donos de toda a verdade. Na vida filosófica acadêmica são apresentadas as perguntas, que a mais de dois mil anos levava o homem a se questionar, encontrando-se ainda muito viva, em cada olhar de curiosidade e de incompreensão de crianças, jovens, adultos e anciãos, ligadas a algumas situações do dia-a-dia.

Ao se chegar à vida pastoral após o inicio das aulas de filosofia, se consegui reconhecer a importância dos estudos filosóficos para o ser religioso, sendo aquele desejosa a ter futuramente uma vida sacerdotal ou não, remetendo-nos a relembra que não somos donos da verdade e da razão, mas que somos todos conhecedores de algo, que mesmo encontrando-se com ideias contrarias das quais acreditamos ou defendemos, que seja acima de tudo a chance que assim proporcione  uma troca de conhecimento e experiências. Do qual todos são detentores da verdade a partir de nosso ponto de vista, mas que devemos abrir mão de nossas verdades, para que juntos possarmos encontra a clareza da verdade nas respostas.

Portanto é, mas que possível conciliar filosofia e pastoral, pois as duas são como as pernas, uma a cada vez impulsar a outra a frente que leva-nos e a esse horizonte da amizade pela sabedoria, da qual no fim da  jornada estará o autor da Criação.

                                                                                 
                                                            Jhony  Túlio  F. de Lima